Na pintura uso as relações formais entre cores, linhas e superfícies numa ótica experimentalista depurada e abstrata, muito relacionada com os elementos mar, terra e ar. No vidro soprado exploro as formas derretidas, as cores incandescentes, a fragilidade e beleza deste material, “feito de areias”, em constante mutação. A refração da luz e o uso de uma paleta minimal transportam-nos para os brilhos do mar e a calma dos areais.
Sempre numa ótica de exploração do que é natural e sustentável, na cerâmica, são as formas que realçam os materiais, barros e grês.